domingo, 9 de outubro de 2016

Aula 1 - Exercício 3 - Pense de forma ambiciosa.



1.    Como podemos ser realmente mais ambiciosos em imaginar novas maneiras que os alunos possam aprender e demonstrar sua aprendizagem para nós?
2.    Descubra algum alvo de dificuldade em sua sala de aula.
3.    Faça um resumo de como você pode melhorar a sua sala de aula com uso de tecnologia.
4.    Como seus alunos podem desenvolver uma performance significativa na compreensão sobre o conteúdo usando tecnologia?
5.    Como os alunos podem demostrar sua compreensão usando vários meios de comunicação, por escrito, pela fala, em vídeo, em meios computacionais?
6.    Eles compartilham produtos autênticos de sua aprendizagem e pesquisa com as pessoas da escola, com as pessoas em sua comunidade, com as pessoas ao redor do mundo?
7.    Como utilizar a capacidade da tecnologia para quebrar as barreiras do tempo e do espaço, para que o trabalho feito na sala de aula seja mais real e incrivelmente poderoso e motivador
​RESPOSTA:
1.   Pensar, nesse contexto da cibercultura, como os alunos aprendem, nos exige enquanto professor buscar compreender o cidadão em sua individualidade e no contexto da sociedade em que vivemos. Entender que a tecnologia mudou a forma de viver, de agir e de relacionar das pessoas, provocando transformações na forma de aprender, provocando uma nova relação com o saber, pois as pessoas não aprendem mais da mesma forma que aprendiam antes do surgimento das tecnologias.
     Sendo assim, entendemos que o professor, considerando o cenário atual, precisa buscar entender melhor a importância dos estilos de aprendizagem, pois esta teoria, explica melhor como as pessoas processam e assimilam as informações. E assim, poderá ampliar as formas de construção do conhecimento em seu planejamento.

  2. Analisando um contexto de sala de aula, observo que os alunos criaram mundos paralelos às aulas. Enquanto professores apresentam seus conteúdos curriculares, de forma expositiva, os alunos pesquisam na internet, interagem com outras pessoas via redes sociais, fazem uma infinidade de tarefas. Isso porque, cada aluno tem uma relação diferente com as informações que são reproduzidas em sala de aula. Se o conteúdo não for significativo, o aluno fica de corpo presente, porém seus pensamentos estão em um contexto distante. Ficam como costumamos chamar em sala aula “dispersos”. Caso, não sejam de seus interesses buscam outras maneiras de se relacionar com o conhecimento.

3.    A escola precisa entender que as pessoas não aprendem da mesma maneira e, assim,
explorar as várias possibilidades de aprendizagens dos alunos, levando-os a explorar as suas habilidades e competências no uso das tecnologias e usufruir de sua autonomia de aprendizagem. 
    Não se pode conceber uma educação descontextualizada, pois é através dela que se busca compreender e interpretar essa nova sociedade e, assim, inserir o educando, nesse espaço, de forma que ele possa entender o significado de sua função como ser humano, capaz de pensar e agir como cidadão crítico e reflexivo.
Por meio dos estilos de aprendizagem é possível ampliar as possibilidades educativas dando maior ênfase nas capacidades e necessidades individuais dos alunos.

4.    4. A primeira pergunta que me veio à mente foi: Que tipo de ambiente de aprendizagem esta disciplina oferece?
    É necessário que o professor reveja sua ação docente, e trabalhe segundo a concepção de ação inovadora definida por Freire apud Almeida (2005):

A ação docente inovadora precisa contemplar a instrumentalização dos diversos recursos disponíveis, em especial os computadores e a rede de informação. Aos professores e aos alunos cabe participar de um processo conjunto para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha como essência o diálogo e a descoberta. Com essa nova visão, cabe aos docentes empreenderem projetos que contemplem uma relação dialógica, na qual, ao ensinar, aprendem; e os alunos, ao aprender, possam ensinar. (FREIRE apud ALMEIDA 2005, p. 76):

Os autores consideram que, com essa ação, o professor potencializará as habilidades e competências dos alunos no uso das tecnologias em beneficio da aprendizagem e aprenderá também nessa relação dialógica.

   5. Não é uma tarefa difícil para o aluno demonstrar sua compreensão usando os meios de comunicação, seja por meio da escrita, da fala,  do audiovisual, ou em meios computacionais, uma vez que executam estas tarefas diariamente. O que precisamos é organizar um planejamento que faça com que o aluno seja produtor do conhecimento e não meros consumidores de algo pronto, atividades que possibilitem ao aluno mostrar por meio da prática o que aprendeu.
Para Ildeu Coelho, a sociedade, a educação, a escola e os indivíduos estão  órfãos de ideias, pois a escassez de projetos coletivos tem comprometido a dimensão criadora da cultura, da educação e da escola e dos indivíduos.

     6. A escola deve ser um espaço que promova a interação entre os indivíduos e a produção do conhecimento e não como mera organização socializadora de informações. Quando as atividades desenvolvidas pelo professor oportunizam a participação ativa do aluno, o processo democrático de construção do conhecimento ocorre, numa relação dialógica, pois conforme Ildeu, quem ensina aprende, ensinando, e quem aprende ensina aprendendo.

    7.Vamos lá. Acredito que precisamos necessariamente saber quais as principais demandas e necessidades dos alunos. É fundamental conhecer quais tecnologias estão disponíveis na escola e quais os alunos tem acesso diariamente, ou seja, aparelhos tecnológicos, softwares, mercado tecnológico, conhecimentos deles em relação a essas tecnologias e seus interesses por estas ferramentas. Ter um diálogo aberto com eles para saber quais dessas tecnologias poderiam ser utilizadas em sala de aula no desenvolvimento dos conteúdos.
  Esta atividade me reportar à pesquisa que eu fiz no Colégio Dom Alano, quanto ao uso do laptop em sala de aula, interessante que a opinião dos alunos foi bem enriquecedora quanto as possibilidades de utilização em sala de aula, com vários exemplos sugeridos pelos próprios educandos..

Bibliografias
Escritos sobre o sentido da escola / Ildeu Moreira Coêlho (organizador) . -- Campinas, SP : Mercado de Letras, 2012. Série Educação Geral, Educação Superior e Formação Continuada do Educador.
BARROS, D.M.V. A Teoria dos Estilos de Aprendizagem: convergência com as tecnologias digitais, 2008. Disponível em:< https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/2999/3/70-228-1-PB%202.pdf/>. Acesso em: 09/10/2016.


Nenhum comentário:

Postar um comentário